quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Foto da entrevista sobre vinil dada a Juliana Ferreira da UniCeub - Brasília. Na postagem abaixo, a íntegra da entrevista

Entrevistada integral, por Juliana Ferreira, da UniCeub, Brasília.


Entrevistado por Juliana Ferreira, da UniCeub, Brasília.


Entrevistado por Juliana Ferreira, Brasília.


Entrevista no site Livrevista, por Camila Fernandes

(Acervo Joaquim Cutrim)

Joaquim,
Muito obrigada pelo texto.
Gostaria de falar que a edição da Livrevista que contém a matéria sobre Discos de Vinil está no ar desde quarta-feira.
Você pode acessar através dos links abaixo:
http://www.camilaoliveira.com.br/2009_08_01_archive.html
Muito Obrigada,
Camila Fernandes. (Vide matéria dela, abaixo).

O retorno do vinil


Reativação de fábrica brasileira de discos vinil levanta discussões sobre o sucesso entre colecionadores

Camila Fernandes


Enquanto os músicos tentam conquistar mais fãs disponibilizando seus álbuns para a venda em mp3, alguns apreciadores de música seguem no sentido oposto cultivando sua coleção de discos de vinil. A reativação da fábrica em Belford Roxo dá um novo gás a esse público.
A reativação da fábrica brasileira de discos de vinil Polysom pode colaborar com esses audiófilos. A fábrica, que fica em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, estava parada desde outubro de 2008 e voltou à atividade no início deste ano ao ser comprada pelo presidente da gravadora independente DeckDisco, João Augusto. A fábrica está sendo reformada desde maio e, as etapas da reforma podem ser acompanhadas através de sua página no Twitter. O papel que a reativação da Polysom vai ter nessa “nova onda” do vinil divide opiniões.


Joaquim Cutrim é um dos fanáticos que ainda persistem

O advogado colecionador de discos de vinil Joaquim Cutrim, que possui cerca de 700 discos, acredita que João Antonio se dedicará a reforçar a volta do vinil, mas não vê os discos se tornarem popular novamente. “De início, não somente colecionadores, como aqueles pertencentes à classe média e alta, além de muitos cantores, serão os principais fregueses da volta do vinil.”. Ele explica que para aproveitar a qualidade do som que o vinil oferece são necessários amor à música e um bom toca-disco. O colecionador afirma também que o vinil “será uma opção mais cara por fidelidade, qualidade fotográfica e durabilidade indeterminada.”
O publicitário editor do blog Collector’s Room Ricardo Seelig acha que a atuação da Polysom no retorno do vinil vai depender dos títulos que serão relançados. “Se fizerem como a Sony, que relançou alguns LPs a 80 reais em álbuns que são encontrados, com extrema facilidade, a um real em sebos, a coisa fica realmente difícil.” A qualidade dos discos é outro fator determinante. Com o surgimento do CD, Ricardo se desfez dos quase dois mil discos de vinil que possuía, tendo substituído quase totalmente sua antiga coleção por versões em CD.
Acervo César Guisser: César Guisser, um dos organizadores da Feira
A principal forma de aquisição dos discos no Brasil é através de sebos, e feiras de antiguidade ou especializadas em Discos de Vinil, como a Feira Livre do Vinil, que acontece desde 2004 em Santo André com freqüência mensal. Sobre o que leva um colecionador a vender seus discos, Pedro Provazzi, um dos organizadores da Feira, cita que “Muitos não têm mais o equipamento para tocar, ou ele está quebrado, geralmente nós estimulamos e informamos um local para conserto, ou há vendas quando os discos eram de alguém que faleceu.” De acordo com César Guisser, que também organiza a Feira, os colecionadores de discos que põem parte de sua coleção a venda têm álbuns repetidos, não têm mais espaço em casa, ou precisam de dinheiro.

Sábado, 15 de agosto de 2009.
Colecionadores de vinil defendem qualidade superior
“Tanta informação e material são impossíveis de caber num CD por questões de espaço”, defende Cutrim.


Os discos de vinil protagonizam uma ascensão recente e uma expressão disso é a recorrência do tema nos meios de comunicação, além de mais artistas lançando seus álbuns em vinil e comunidades do site de relacionamentos Orkut com tópicos freqüentes e membros que nasceram depois do CD. O site da MTV, por exemplo, lançou um blog dedicado aos “bolachões”, o Viva o Vinil, que traz, além de postagens do jornalista Daniel Vaughan, curiosidades sobre o vinil, colecionadores, e endereços de sebos em que se pode encontrar discos e vinil.

Márcio Moraes, proprietário da ArtRock, loja de discos da Galeria Nova Barão, no Centro de São Paulo, observa um crescimento na busca por discos de vinil, mas destaca que isso não ocorre em todos os gêneros, os lançamentos concentram-se nos discos de Rock e MPB. “Na Europa e Estados Unidos isso é muito comum. Qualquer banda lança”. Além da Europa e dos Estados Unidos, o Japão é outro país que não fez como o Brasil, que trocou os LPs pelos CDs. Nesses países, a fabricação de discos de vinil, e os lançamentos deles junto com os CDs é comum. Como o vinil conquista tantos adeptos na era do mp3?

Joaquim Cutrim é um dos fanáticos por vinis e pesquisa o assunto há cinco anos


O colecionador de discos Joaquim Cutrim explica que os discos de vinil unem vários atrativos artísticos além da qualidade sonora. Os discos de vinil podem trazer fotografias do artista, na capa, ou a parte, arte gráfica na capa, ou no próprio disco, e até literatura, quando declarações, críticas, informações culturais, e a história do artista estão presentes. “Tanta informação e material são impossíveis de caber num CD por questões de espaço”.

Ele defende que a qualidade da música gravada no vinil é superior a do CD por ser analógica, assim como a percepção do ouvido humano. “O som que é registrado mecanicamente em forma de sulcos dentro de um LP é exatamente o espelho do som real tocado pela banda no momento da gravação”. Joaquim conta que quando o CD surgiu, ele acreditava que sua qualidade seria superior à do Vinil, “tanto que desfiz-me de 60% da minha coleção”, comenta. Ao notar os defeitos do CD, ele sentiu-se traído, e criou o blog Vinil na Veia para defender as vantagens dos vinis.

Obs. As matéria são originais do site. Alguns links foram trocados por outros, como foi o caso dos links http://www.livrevista.com/article.php?id=758 e http://www.livrevista.com/article.php?id=759; que foi substituído pelo link http://www.camilaoliveira.com.br/2009_08_01_archive.html

Reportagem dada a Laís Novo, Santa Catarina - http://migre.me/9cVQ

A matéria também encontra-se neste site: